sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Feliz Ano 2013!

Já é dia 4 de Janeiro. Este ano ainda é novo, mas já tem 4 dias. Quer dizer que, se de uma pessoa se tratasse (e pensando numa esperança média de vida de 80 anos) teria quase meio ano de vida...
 
Desta vez fiz diferente: foram poucas as pessoas a quem desejei antecipadamente um feliz ano, embora retribuísse todos os votos que me chegaram.
 
Agora, que chego a dia 04, parece-me que já tive tempo suficiente para achar que os meus votos estão desligados do torbilhão de sorrisos, simpatias e boas-vontades sazonais, acompanhados de presentes ou lembranças comprados em massa, sem se pensar (e às vezes até sem saber) a quem se destinam. Nas redes sociais choveram mensagens pré-feitas - algumas bem bonitas, diga-se de passagem, por todo lado os pais Natal continuam a subir edifícios em bando, ouvem-se reclamações das Ceias de diferentes consoadas, das conversas das festas, dos costumes das famílias que se encontram nestas alturas, das desatenções (ou atenções excessivas) de alguns para outros. Foi o Natal e o Ano Novo.
 
Claro que desejo alto e bom som "Bom Ano!" quando encontro pessoas de quem gosto e a quem quero desejar um bom ano. Mas, a cada ano que passa, sou mais relutante a entrar neste espírito do "É Natal, vá lá..."para tudo-e-qualquer-coisa-que-apeteça. Durante os outros 11 meses do ano (10 nos anos fartos em que o Natal começa no final de Outubro), também precisamos do tudo-e-qualquer-coisa-que-apeteça e não há qualquer problema em dizer que não porque... não é Natal.
 
Lá em casa houve reunião familiar, árvore de Natal, postais de Natal, doces de Natal, festa de fim-de-ano, champagne e alegria da quadra festiva. Até se falou da crise (claro!!!) mas porque nos apeteceu, não porque nos foi imposto pelos noticiários, programas ou campanhas da época, e para rirmos um pouco desta loucura que vivemos e desse riso tirarmos mais força para continuar mais um ano de dificuldades.
 
Lá em casa foi Natal... porque estivemos com os nossos mais queridos (os que puderam estar, claro) e porque fizemos para eles paparoca da boa e porque nos rimos com eles, os mimámos e deixámos que nos mimássem. Porque é este o gosto do Natal lá de casa. E também houve presentes e lembranças, mas para poucos e a pensar neles, entregues com carinho pelos mais novos (super excitados com o seu papel de Pai Natal, que sabem que não existe porque somos nós que compramos as prendas juntos e as embrulhamos para oferecer, porque gostamos). E a grande resolução de Ano Novo é... prolongar o Espírito de Natal por todo o novo ano!
 
Por isso, para todos vós, porque hoje já é dia 4 de Janeiro e é mesmo sentido,
 
... que o Espírito de Natal se prolongue por 2013!!!!
 
Um abraço.

2 comentários:

Sandra Coelho disse...

Tu ainda editas um livro.....Obrigada. Beijos
Sandra Santos Coelho

Cristina Coelho disse...

heheheh!!!

Já me fizeste ganhar o dia!!!! Obrigada, prima!

Beijinhos