domingo, 19 de maio de 2013

Último dia de reservas - A Aldeia vem à cidade!

Hoje é o último dia para inscrições!!! Use os contactos do cartaz.... Ou não poderemos contar consigo para a carne de porco à alentejana, do Chefe Afonso, para as cantorias e bailaricos da parte da tarde, para os petiscos...


Ligue para o seu amigo do costume e reserve!

Vê-mo-nos no sábado!
Até já.

terça-feira, 14 de maio de 2013

A aldeia vem à cidade a 25 de Maio... eu vou. E você?

Demorava oito ou nove horas a chegar a Lisboa, a camioneta da carreira. Vinha aos solavancos, com cestas e embrulhos, com cheiros fortes e acres ou simplesmente demasiado doces, misturados num ar quente e fechado. Contido. Contido de lágrimas, de emoções, de medos e de esperanças.... Mas vinha. 

Hoje fazemos a viagem em três horas e meia. Vá, cumprindo minimamente os limites de velocidade, faz-se. Espera-nos uma aldeia cheia de outros como nós, que se sentem a ela ligados mas que não estão lá. Já não encontramos os campos todos semeados, nem o movimento de rebanhos de gado, ou os mil rostos que nos conheciam e que esperávamos não esquecer ou trocar da próxima vez. Espera-nos um silêncio de histórias. Das nossas histórias.

Não chegam as vezes que vamos lá durante o ano. Porque as viagens são caras não vamos mais. Porque os ritmos são outros e muitos para conjugar, não vamos mais. Mas gostamos de ir. De nos vermos. De contarmos as mesmas piadas de tantas outras vezes, com a mesma graça (ou falta dela) dessas mesmas vezes. E somos dois, quatro, seis, dez num almoço em casa de alguém, mas falta o ar e o ambiente e a confusão boa da nossa terra. É bom... mas falta qualquer coisa. 

A aldeia vem à cidade no dia 25 de Maio. É já ali, na realidade. Precisamos de saber quantos de vós se querem juntar connosco. Precisamos de saber quantos amigos vêm. Daqueles que importunamos há anos com "hi! nas férias nem te digo!!!! o que a gente por lá fez!!!!" ou "e os mergulhos??? a água é gladinha, mas sabem tão bem naquele calor...." ou ainda "é pá, fizemos um petisquinho lá em casa... bem, até se lamberam os dedos! Depois no outro dia alguém coseu broa e lá tivemos de ir fazer o controlo de qualidade com um queijito...e um tintito... e uma filhosita..." e de quem bebemos a a inveja que lhes fica a cada sorriso nosso...

Até dia 19 precisamos saber quantos somos, para organizar um almoço da Roda Fundeira e da Relva da Mó. Dos que lá nasceram e dos que renascem por lá de vez em quando. Inscrevam-se. Venham.

Até já!