Vamos cantar as Janeiras...
Vamos cantar as Janeiras...
Por esses quintais adentro vamos,
às raparigas solteiras!
Vamos cantar orvalhadas...
Vamos cantar orvalhadas...
Por esses quintais adentro vamos,
às raparigas casadas!
Só sei estas duas quadras, mas já as cantei pela nossa bela aldeia. Com um frio de rachar que não se notava pelo muito calor humano, o muito riso, muita amizade e muita juventude, mesmo dos menos jovens. Se bem que esses também contavam já com algum...aaaa... doping...
Mas é uma das coisas que gosto de lembrar. E também o sabor diferente que as filhós ganham às 2 da manhã, com os pés gelados e as mãos com cieiro a que só vamos ligar no dia seguinte antes da missa a que apetece mesmo ir. Ou do cheirinho da lareira, muito mais agradável quando misturado com o de um chouriço de fumeiro... ou de tantos outros aromas. Até o do simples fumo parecia mais atraente quando se chegava a casa de madrugada, na esperança de aquecer debaixo da montanha de cobertores e entre os lençóis que, de tão frios, pareceiam molhados...
Que bom que era cantar as janeiras...
Um abraço!
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