No passado sábado realizou-se a aguardada churrascada que assinalou a inauguração das obras de remodelação da Eira Nova. Para os que lá estiveram, e para os que não estiveram e gostavam de ter estado, deixo aqui uma amostra daquele que foi mais um dia de alegre convívio na RF.
O São Pedro não foi tão generoso quanto desejavamos, mas não foi o tempo que impediu cerca de noventa pessoas de estarem presentes
As relações cordiais entre a Junta de Freguesia de Alváres e a Comissão de Melhoramentos da Roda Fundeira ficaram registadas nesta fotografia, com o cumprimento entre os dois presidentes
Copo, sorriso e boa disposição não faltaram...
O que também não faltou (nem podia faltar!) foi a sueca
Não é que estivesse muito calor, mas sede havia muita...
Para ajudar a aquecer, o jovem Gonçalo puxou dos galões (ou melhor, dos dedos) e ao som do corridinho
ou do "apitó comboio" pôs a malta a dançar
O presidente mobilizou os presentes para o leilão, e as participações foram generosas
No reabastecimento nocturno, a sopa fez sucesso
A nova iluminação veio dar outro brilho à casa
Como em todas as festas à sempre os últimos a sair, estes senhores eram os donos do carro vassoura...
Resumindo, foi um sucesso!
Até breve.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Sardinhada 2007
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008
Últimas Vagas!!!
Atenção amigos!
Relembramos que a primeira grande almoçarada do ano é já no próximo sábado, 23 de Fevereiro, em Roda Fundeira, com direito a bailarico e lanche.
A todos os que ainda não reservaram, façam favor de ligar ou enviar um e-mail este fim-de-semana.
António Lomba: 235581406 David Amaral: 939661958 Cristina Coelho: 918693442
roda_fundeira@hotmail.com
Aos que já confirmaram a sua presença, estamos ansiosos por vos encontrar!
A Casa do Centro renovada aguarda-nos. Já espreitaram o post anterior?
Até lá!
Relembramos que a primeira grande almoçarada do ano é já no próximo sábado, 23 de Fevereiro, em Roda Fundeira, com direito a bailarico e lanche.
A todos os que ainda não reservaram, façam favor de ligar ou enviar um e-mail este fim-de-semana.
António Lomba: 235581406 David Amaral: 939661958 Cristina Coelho: 918693442
roda_fundeira@hotmail.com
Aos que já confirmaram a sua presença, estamos ansiosos por vos encontrar!
A Casa do Centro renovada aguarda-nos. Já espreitaram o post anterior?
Até lá!
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Obras Eira Nova III
Após mais uma escapadinha à RF, deixo aqui mais alguns retratos do andamento das obras, as previsões apontam para que até ao fim desta semana fiquem prontas.
Tanto no interior como no exterior a confusão ainda se faz notar, mas como podem ver já estão em fase de pinturas.
Como a minha profissão não é fotógrafo, e como eu também queria ficar na fotografia abaixo, mandei a máquina tirá-la sozinha (modernices!), e ela correspondeu.
O que antecedeu esta foto, foi o descarregar de umas pedras (que o Amídio ofereceu) para a churrasqueira e um almoço bem comido e bem regado, o resto já sabem, foi o roteiro habitual quando chegam turistas à RF.
Até breve.
Tanto no interior como no exterior a confusão ainda se faz notar, mas como podem ver já estão em fase de pinturas.
Como a minha profissão não é fotógrafo, e como eu também queria ficar na fotografia abaixo, mandei a máquina tirá-la sozinha (modernices!), e ela correspondeu.
O que antecedeu esta foto, foi o descarregar de umas pedras (que o Amídio ofereceu) para a churrasqueira e um almoço bem comido e bem regado, o resto já sabem, foi o roteiro habitual quando chegam turistas à RF.
Até breve.
domingo, 10 de fevereiro de 2008
Mastro
No seguimento da msg anterior, e antes de vos trazer fotos recentes do andamento das obras, quero partilhar convosco uma história. Conta-se que à muitas décadas atrás (penso que no Carnaval??) os homens da Roda Fundeira cortavam um pinheiro bem alto, levavam-no para a Eira, atavam-lhe mato à volta e faziam uma cruz no cimo, onde atado com um cordel punham um cântaro com um gato lá dentro, exactamente, um gato lá dentro. Depois deste ritual de preparação erguia-se o mastro (o buraco na Eira mantinha-se de ano para ano) e acendia-se o fósforo. Hoje provavelmente a protecção dos animais tornaria isto num escândalo nacional, mas naquela tempo não havia protecção dos animais muito menos televisão...
Depois de lhe chegar o fósforo era só esperar o mato arder pelo mastro acima até queimar o cordel e esperar que o cântaro caísse cá em baixo para ver o gato fugir para onde estava virado. Agora vou tentar pôr-me na pele do gato - meterem-me à força num sítio escuro, sentir a temperatura a subir, o pelo a aquecer e depois cair de uma altura de vários metros e sentir o estrondo do cântaro a partir, eu também fugia a sete pés nem sei bem para onde, provavelmente emigrava e não sei se voltava...não fossem as sete vidas a vida de gato não era fácil.
Depois do cântaro cair dava-se início ao arraial.
Este é mais um relato de tradições antigas, que agora é possível partilhar com todos através do blog.
Até breve.
Depois de lhe chegar o fósforo era só esperar o mato arder pelo mastro acima até queimar o cordel e esperar que o cântaro caísse cá em baixo para ver o gato fugir para onde estava virado. Agora vou tentar pôr-me na pele do gato - meterem-me à força num sítio escuro, sentir a temperatura a subir, o pelo a aquecer e depois cair de uma altura de vários metros e sentir o estrondo do cântaro a partir, eu também fugia a sete pés nem sei bem para onde, provavelmente emigrava e não sei se voltava...não fossem as sete vidas a vida de gato não era fácil.
Depois do cântaro cair dava-se início ao arraial.
Este é mais um relato de tradições antigas, que agora é possível partilhar com todos através do blog.
Até breve.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Corso Carnavalesco 2007
Enquanto se aguarda a publicação das imagens do Corso Carnavalesco deste ano, aqui fica um "cheirinho" do que foi o de 2007, em Roda Fundeira.
Primeiro os desfilantes com o carro alegórico...
O acolhimento por parte dos residentes e da multidão que acorreu a presenciar este desfile foi marcante para os participantes.
Já neste ano o São Pedro achou que a chuva não iria demover os Rodafundeirenses, pelo que fez questão de com ela os abençoar.
O forno da Ti Olinda da Venda foi o palco do ponto alto para os desfilantes, que aí demonstraram as coreografias ensaiadas exaustivamente ao longo de todos os cinco minutos anteriores.
O público adorou. (Dada a elevada afluência, não foi possível captar imagens da multidão).
A nota marcante foi, como vem sendo hábito, o alegre convívio, o bom acolhimento e a vontade de fazer a festa com quem está, com quem queira participar e com quem queira partilhar estes momentos de vida saudável! À distância de dois ou de 40 anos...
E viva o Carnaval!
Até breve.
Primeiro os desfilantes com o carro alegórico...
O acolhimento por parte dos residentes e da multidão que acorreu a presenciar este desfile foi marcante para os participantes.
Já neste ano o São Pedro achou que a chuva não iria demover os Rodafundeirenses, pelo que fez questão de com ela os abençoar.
O forno da Ti Olinda da Venda foi o palco do ponto alto para os desfilantes, que aí demonstraram as coreografias ensaiadas exaustivamente ao longo de todos os cinco minutos anteriores.
O público adorou. (Dada a elevada afluência, não foi possível captar imagens da multidão).
A nota marcante foi, como vem sendo hábito, o alegre convívio, o bom acolhimento e a vontade de fazer a festa com quem está, com quem queira participar e com quem queira partilhar estes momentos de vida saudável! À distância de dois ou de 40 anos...
E viva o Carnaval!
Até breve.
Cacadas!
Porque ainda estamos na semana do Carnaval e em vez de cantar "cidádiii márávilhósaaaaa, chêêêia di encântos miuúúuú..." resolvi trazer-vos algo muito mais...português. As tradições de Carnaval da Roda Fundeira e Relva da Mó!
Nas nossas aldeias, à falta de serpentinas e confetis, nos tempos que precediam o Carnaval todos juntavam os cacos que se íam partindo (jarras, vasos, vasilhas, pratos) e guardavam. Estas preciosas "munições" eram usadas em partidas: silenciosamente, aproximava-se das casas dos vizinhos e, sem ser visto (pormenor muito importante!) "atirava-se uma cacada"!
Claro que tudo só era possível graças ao óptimo costume da "chave na porta" e à confiança que reinava na aldeia. E claro também que quem recebia a cacada não achava assim tanta graça: teria de limpar todos os pedacinhos de louça espalhados do seu chão, misturados ou não com cinza ou terra, dependendo da boa vontade do artista. E nos dias seguintes era feito o ranking: "na minha casa só deitaram 2, na de fulano atiraram 5!" ou, entre os mais malandros: "eu atirei 6 e tu?". Há quem diga que havia casas onde só um ano conseguiram deitar cacadas, enquanto que outras eram alvos mais fáceis.
Contam os mais antigos que também havia quem se mascarásse: geralmente os homens vestiam-se de mulher e vice-versa, com uns narizes vermelhos bem grandes ou outros adereços da época. Que lindos!
Mas o ponto alto seria o correr do entrudo, em que se soltavam as línguas e se recordavam e riam episódios de todo o ano. Nesta época, quando se juntavam os foliões, em jeito de cantiga ou anedota, eram recordadas as falhas, faltas ou asneiras que, ao longo do ano, haviam sido motivo de riso: uma mulher que queimara a broa toda no forno por esquecimento, um homem que rasgara as calças na lida do campo (em sítio menos próprio), uma tarefa mal feita por um "caloiro", ou outras coisas que tais. Ao longo do ano, aliás, quando alguém era apanhado em falta, havia o costume de dizer-se: "vê lá se queres que te corram o entrudo"!
E embora fosse tudo feito apenas com a maldade necessária a uma boa gargalhada, o mais engraçado é que ainda hoje há quem se lembre que neste ou noutro ano correram o carnaval à Ti ou ao Ti porque...
É bom quando estas coisas chegam até nós. Alguém sabe mais? Então contem-nos!
Um abraço e até breve.
Nas nossas aldeias, à falta de serpentinas e confetis, nos tempos que precediam o Carnaval todos juntavam os cacos que se íam partindo (jarras, vasos, vasilhas, pratos) e guardavam. Estas preciosas "munições" eram usadas em partidas: silenciosamente, aproximava-se das casas dos vizinhos e, sem ser visto (pormenor muito importante!) "atirava-se uma cacada"!
Claro que tudo só era possível graças ao óptimo costume da "chave na porta" e à confiança que reinava na aldeia. E claro também que quem recebia a cacada não achava assim tanta graça: teria de limpar todos os pedacinhos de louça espalhados do seu chão, misturados ou não com cinza ou terra, dependendo da boa vontade do artista. E nos dias seguintes era feito o ranking: "na minha casa só deitaram 2, na de fulano atiraram 5!" ou, entre os mais malandros: "eu atirei 6 e tu?". Há quem diga que havia casas onde só um ano conseguiram deitar cacadas, enquanto que outras eram alvos mais fáceis.
Contam os mais antigos que também havia quem se mascarásse: geralmente os homens vestiam-se de mulher e vice-versa, com uns narizes vermelhos bem grandes ou outros adereços da época. Que lindos!
Mas o ponto alto seria o correr do entrudo, em que se soltavam as línguas e se recordavam e riam episódios de todo o ano. Nesta época, quando se juntavam os foliões, em jeito de cantiga ou anedota, eram recordadas as falhas, faltas ou asneiras que, ao longo do ano, haviam sido motivo de riso: uma mulher que queimara a broa toda no forno por esquecimento, um homem que rasgara as calças na lida do campo (em sítio menos próprio), uma tarefa mal feita por um "caloiro", ou outras coisas que tais. Ao longo do ano, aliás, quando alguém era apanhado em falta, havia o costume de dizer-se: "vê lá se queres que te corram o entrudo"!
E embora fosse tudo feito apenas com a maldade necessária a uma boa gargalhada, o mais engraçado é que ainda hoje há quem se lembre que neste ou noutro ano correram o carnaval à Ti ou ao Ti porque...
É bom quando estas coisas chegam até nós. Alguém sabe mais? Então contem-nos!
Um abraço e até breve.
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