segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

BOM NATAL!!!

Last Christmas no ar. O rapaz continua preso ao coração perdido num Natal lá pelos anos 80. Do século XX, que ainda me esqueço que já sou velha. E divertiam-se tanto naquele cenário de neve, o mesmo que imaginei anos a fio até que na segunda década da minha vida lá consegui ver neve. Nada igual, claro, mas igualmente interessante: na estrada a caminho do Santo António das Neves, em fila, com aventureiros a tentar inversões de marcha em espaços para carrinhos a pilhas... Conseguimos também a proeza, num nível máximo de dificuldade considerando os 20 anos d
o Datsun preto, modelo digno de viatura de estado pela imponência e espaço ocupado...

All I want for Christmas is you... mais uma, a contagiar qualquer resistente ao espírito. Os olhos tresloucados de quem procura a última-caneca-oferecível-como-lembrança-de-Natal-cuidadosamente-estudada e percebe que está em competição com outros olhos igualmente fora de órbitas, em desvantagem por três passos de distância ao expositor...

Os saldos/promoções/ofertas/oportunidades/e afins de dia 23. Às seis da tarde. Com muita magia no ar assegurada pelas decorações penduradas a meio de Outubro, em pleno espírito natalício.
E claro, os encontrões, safanões, pisadelas, resmunguices, chamadas de atenção, olhares fulminantes ou desesperados dos desconhecidos que se cruzam em sofrimento partilhado. As filas...para entrar, para percorrer corredores, para participar na campanha, para pagar, para embrulhar, para cortar o papel para embrulhar em casa, para sair. Para respirar. Para saborear o espírito do Natal. 

E, claro, as campanhas de recolha de alimentos, donativos monetários, vestuário, brinquedos, medicamentos, para humanos e outros animais. Entusiastas. Significativas. Porque o espírito de bondade e cooperação se concentra na época natalícia. De Novembro a Dezembro, vá. No resto do ano não há fome ou carências que precisem de nós tão urgentemente como no Natal. 

E um qualquer forró brasileiro entra pelos corredores da grande superfície comercial, partindo de uma qualquer loja em que a comunicação com os clientes era tão insuportável que precisou de ser completamente boicotada. E o fumo das castanhas, novidade dos últimos anos em superfícies fechadas. Os cenários infantis, os Pais-Natal em catadupa entre montras, animadores de loja e o principal no largo central da grande superfície, suficientes para desenganar qualquer mente mais crédula numa multiplicação de pedidos repetidos à velocidade da fotografia de recuerdo.

E a Missa...onde se espiam todas as culpas de há duas horas atrás ao admitir que somos todos pecadores, e nos tornamos todos bons e com bons gestos para o nosso próximo. A um qualquer próximo anunciado em campanha e não necessariamente ao que vive triste e sozinho há cinco anos na porta ao lado da nossa. 

O melhor e o pior de nós, enquanto saboreamos bacalhau ou polvo, nas conversas de circunstância em que engolimos as críticas que noutra altura do ano nos saberiam a mel. Porque é Natal. E é para correr bem a noite. Mesmo quando desembrulharmos a caneca.
Estamos a dois dias do Natal. Ou já fizemos diferente, ou estamos nesta montanha russa de emoções, falhas e surpresas que nos dão o melhor e o pior dos outros. E que nos dão o melhor e o pior de nós mesmos. Ali, esfregado no nosso nariz, para conhecimento e alteração, com um ano inteiro de possibilidades de mudança até ao próximo Natal. Como no ano anterior. E o outro antes desse. Que nos trouxeram a hoje...

Faltam dois dias para o Natal. Embrulhou amor junto das "canecas" que ofereceu? Dispensou credos e politiquices, ofereceu só-porque-sim sem obrigações, lembrou-se dos seus mais distantes e mimou-os? Ajudou o próximo que descobriu ainda em tempo de praia? Sorriu ao desconhecido com que se cruzou na rua, apressado e sem brilho nos olhos, e desejou-lhe um "Bom Natal" sincero após o encontrão? Então está no caminho certo para o Natal. O verdadeiro. O que temos todos de recuperar urgentemente para vivermos o resto do ano. Para vivermos vivos e não em modo automático de atravessar dias. Para sermos o que queremos ser quando estamos possuídos pelo espírito do Natal. 

A todos... um BOM NATAL!!!
Um abraço.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Feliz Natal 2014


A árvore de Natal cá de casa está em construção. Está assim desde o seu primeiro ano e, por agora, a ideia é que irá ser o seu estado permanente. Percebe-se porquê: às bolas compradas inicialmente juntaram-se enfeites feitos pelos pequenotes e oferecidas por amigos, num conjunto capaz de chocar o olho mais apurado para estas coisas da decoração. Há quem diga que "talvez comece a ficar muito cheia"...


Aos meus olhos está perfeita. Quando a enfeitamos, tarefa que as crianças adoram, vamos lembrando de onde veio cada peça e, deste modo, acabamos por nos lembrar de visitas e amigos, de empenhos em artes diferentes e de momentos bons de guardar. Selecção feita, claro, às decorações de cumprir calendário, aquelas que a professora/educadora/monitora fez com (por) as crianças por receio de quebrar a tradição ou ofender algum encarregado de educação, mesmo que sem grande significado para os pequenos trabalhadores. Essas são chumbadas no momento em que chegam a casa. Ou, pronto, quando chega a altura de serem guardadas para o próximo ano. Na nossa árvore têm lugar apenas as que nos dizem alguma coisa.  E, por isso, para mim está perfeita. 

Lembro-me de fazer a árvore de Natal na Capela da Roda Fundeira com a minha tia Prazeres. E o Presépio, com pastores e ovelhinhas, com rios feitos de papel de alumínio e musgo, muito musgo. Se Jesus nasceu num deserto, o nosso era muito verde...E o menino era colocado na sua caminha no dia de Natal. Encolhia milagrosamente depois de ser beijado na Missa e ocupava o seu lugar na manjedoura, ladeado do burro e da vaca. Sempre que vejo um Presépio destes, mais que a correcção histórica, relembro o carinho de o construir com a minha tia, de se esperar pelo dia de Natal para o Menino nascer, de ter as mãos geladas do frio sem vento e de quase as queimar para aquecerem na lareira...

Estamos quase no Natal, novamente. Cá em casa o Presépio é uma peça única e não costumamos ir à Missa do Galo. Mas fazemos questão de viver os vários momentos - ir buscar a árvore e enfeites, montar e decorar, acender a iluminação pela primeira vez, preparar os embrulhos para oferecermos, o jantar de família e o desembrulhar dos presentes - com o maior carinho que conseguirmos juntar. Só isso torna esta época realmente especial.

A todos os amigos da Roda Fundeira e Relva da Mó, um Feliz Natal!
Um abraço.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Ernesto Claro: descanse em paz

A Roda Fundeira perdeu mais um dos seus filhos: Ernesto Claro. O funeral foi no dia 30 para o Cemitério da Roda. 

Todos guardamos a sua lembrança. Na minha, ele terá sempre uma boinita preta e um sorriso malandro na cara. 

Que descanse em paz. Os sentimentos à família. 

sábado, 8 de novembro de 2014

António Maria Lopes...até sempre.

António Maria Lopes. Tinha 75 anos e deixou-nos ontem, ao fim da tarde. 

Natural do Casal Novo, casou em segundas núpcias na Roda Fundeira com a Prazeres Henriques, da Munha. Está na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, no Laranjeiro e o funeral será no cemitério da Roda, domingo, dia 09 de Novembro, às 16h00.

O meu tio António descansa agora em paz. Não esquecerei as conversas que tínhamos sobre as suas viagens, o seu gosto pelas abelhas, ou a sua admiração por quem se dedicava ao conhecimento do mundo e das coisas. O meu tio gostava de aprender e de ajudar. E de conversar. 

Tinha saudades das suas aldeias. Em 2011 esteve no Magusto em Roda Fundeira, por esta altura. À tarde, andava eu a fazer a foto-reportagem no meio dos miúdos quando ouvi uma voz por cima da minha cabeça: "Então e a mim, não me tira a fotografia?"... e eu tirei. Rimo-nos. Estava feliz, naquele dia. Pode não ser a sua melhor fotografia. Mas é assim que gosto de o lembrar. 

Até sempre, tio António.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Até sempre Olinda da Venda!


A vida não é eterna para ninguém e para a Avó Olinda também não foi...deixou-nos hoje aos 97 anos, para sempre ficarão as memórias!
E como eu dizia hoje à sua bisneta mais nova, a partir de amanhã o céu vai brilhar mais um bocadinho, porque tem mais uma estrela!

Paz à sua alma.



segunda-feira, 29 de setembro de 2014

São Martinho 2014

Até parece que ainda não voltámos depois das férias do verão... mas voltámos!!!! Temos até notícias fresquinhas da Comissão de Melhoramentos da Roda Fundeira!!! 


Próximo evento já em preparação: Magusto de 2014, em Roda Fundeira. Quem foi ao do ano passado...de certeza quer voltar ao deste ano! Quem não foi...pode sempre espreitar a reportagem do evento do ano passado em São Martinho, 2013 e ficar a pensar se quer mesmo perder este ano...



O cartaz...



E já sabe: é só reservar o seu lugar (contactos no cartaz) e desfrutar de um almoço-lanche-magusto-ceia, com muita animação e a amizade do costume! 



Esperamos por si.

Um abraço

terça-feira, 8 de julho de 2014

Festas de Roda Fundeira e Relva da Mó - cartaz!

Já só falta um mês!!!! Por esta hora não estaremos colados à TV a tentar perceber a que magia terá recorrido a equipa alemã para derrotar a selecção brasileira por 7-1... a Nossa Senhora, o São João e o Santo António farão a sua visita anual à Roda Fundeira na procissão das velas que marca o início da FESTA!!!

Deixo-vos o cartaz. Já só falta 1 mês! Lembrem-se de marcar lugar no almoço convívio de dia 09 de Agosto, no Complexo de Lazer da Foz Palheiros, para que a Comissão de Melhoramentos de Roda Fundeira possa contar convosco e nada falte. Use um dos contactos do costume - Rui Neves (939 031 133), Necas (968 517 427), Paulo Coelho (961 552 911) e Cristina Coelho (918 693 442) - e diga quantos vão lá de casa...

Este ano assinalam-se os 80 anos desde a formação desta colectividade, pelo que se quer que a festa seja inesquecível e estão a preparar-se várias surpresas... claro que não pode faltar!


Vamos lá a fazer planos. Já só falta 1 mês!!!
Até à próxima.

sábado, 7 de junho de 2014

A Herdade de Alvares esteve no Fórum Lisboa

Não sabia que me iria ver nestas andanças. Mas o que é verdade é que gosto disto!

No dia 31 de Maio a Herdade de Alvares esteve no Fórum Lisboa. Quem diria... Organizou-se uma Sessão Histórico-Cultural, na continuidade das Comemorações dos Forais de Alvares. Contámos com um painel de oradores privilegiado! 

  • O Doutor José Manuel Garcia, que nos falou sobre o Foral da Herdade de Alvares e o contexto em que surgiu, de entre todas as inovações que D. Manuel I imprimiu no reino;
  • A Professora Doutora Regina Anacleto, grande estudiosa da nossa região e conhecedora de muitos dos seus "segredos", falou-nos sobre as memórias de Alvares e dos seus monumentos, de alguns equívocos comuns e de mistérios ainda por resolver...
  • O Dr. Nuno Barata-Figueira, com as notas genealógicas da Herdade de Alvares, que nos falou sobre princípios básicos da investigação em genealogia e ainda nos deu a conhecer os nomes originários da nossa região. Claro que fiquei com vontade de saber dos meus!!!
  • O nosso autor, António da Fonseca, reapresentou o livro 'Herdade de Alvares - Forais e sua História', desta vez focando mais a necessidade desta obra, os grandes achados ao longo da pesquisa e as questões que se formam depois de começarmos a conhecer melhor a história da nossa zona. E que ficam para responder em próximas obras...
  • O Professor Doutor Carlos Poiares, que realizou a sinopse da sessão, salientando as grandes perguntas que se levantam de cada uma das intervenções, ligando-as em génio e trivial, questionando para onde nos dirigimos se já fomos tão grandes no passado e estamos em tempo de sermos tão pequenos.
A sala começou a encher cedo. As nossas expectativas foram superadas!



Na pausa cultural, contámos com o Mestre Silvestre Fonseca, (re)conhecido mundialmente na sua arte...encantamento de plateias com a simplicidade aparente de colocar a sua guitarra a falar connosco. Foi muito interessante saber (confesso a minha ignorância) que um cortense chegou tão longe...é bom!!! 

Durante a tarde foi possível ver dois filmes promocionais - de Alvares e da Pampilhosa da Serra - que fazem juz ao potencial turístico da zona, ainda não completamente explorado. Foi ainda possível adquirir livros de vários autores da região e artigos promocionais variados das comemorações dos 500 anos do Foral da Herdade de Alvares.

Contámos com a presença de mais 200 pessoas, entre as quais algumas representantes de importantes entidades da região, entre autarquias locais, associações ou imprensa regional. Foram feitas intervenções no final, poucas mas demonstradoras da vontade que ainda há em não deixar a nossa zona desaparecer. Foram feitos agradecimentos vários, por várias pessoas. Enfeitaram-se paredes com imagens da região (não tantas quantas queríamos, problemas técnicos boicotaram os nossos intentos) e com algumas bandeiras, as que puderam estar presentes. Gostámos particularmente que se deslocasse um autocarro da Freguesia de Alvares para o evento, cheio de vontade de ver a Herdade na capital.








Foi, senhores, uma tarde muito bem passada, que me encheu de orgulho pela nossa região, por aquilo que temos e muitas vezes desconhecemos, por de alguma forma estar a contribuir para a sua preservação. A nossa terra é linda!!!! E ficou tão bem no Fórum Lisboa!!!

As fotos são poucas. Confesso que não consegui dedicar-me à reportagem, até porque havia quem estivesse bem mais habilitado a fazê-lo do que eu, como se pode ver em várias páginas do facebook (obrigada, João Antão!). Mas, para quem foi, sei que será para não esquecer.

Até à próxima.

terça-feira, 6 de maio de 2014

Livro "Herdade de Alvares - Forais e sua História"


Dia 2 de Maio foi um dia atarefado na Junta de Freguesia de Alvares. Começaram a entregar-se os livros “Herdade de Alvares – Forais e sua História”. A curiosidade das pessoas era notória. Os livros cheiram a novo e as folhas fazem aquele som de descolar de quando as viramos pela 1ª vez.

Começou a ler-se logo ali ao lado, na esplanada. A Comissão Organizadora das Comemorações dos Forais está orgulhosa desta obra. Imaterial, como se diz agora, mas não menos valiosa por isso. Será com a obra imaterial que regamos as nossas raízes, e será apenas destas que poderá nascer a vontade de realizar a obra material. A tal, mais visível.

Este livro, escrito por António da Fonseca, contou com a colaboração de muitos outros naturais e descendentes da Herdade de Alvares, das suas várias povoações como Amioso do Senhor, Simantorta, Roda Fundeira. Bebeu de outros escritos já existentes sobre a nossa região (Alvares, Cortes, Machio, Portela do Fojo) e dos conhecimentos académicos de Professores que se dedicaram à investigação sobre este tema. É variado, de fácil leitura e, como o autor gosta de dizer "é um livro de História para não historiadores".

Acompanhar o nascimento de um livro é, para mim, uma honra. O trabalho que deu ficará apenas para quem o fez, sendo difícil de o imaginar quando não se está envolvido. Aqui ficam imagens da recta final, de quando fomos à gráfica ver o início do "parto"...







O pai e dois enfermeiros babados. Outra enfermeira registou o momento. Estava quase. E ainda tão longe...


O livro não pretende ser definitivo. Pretende antes ser um ponto de partida para novas investigações que preferencialmente culminem em novas descobertas, como aconteceu com esta. Pretende, fundamentalmente, espevitar a discussão, a troca de opiniões, o pensar na nossa região, no que já foi  e no que poderá ser. 


Muitas colectividades associaram já os seus eventos a estas comemorações e muitas mais poderão ainda fazê-lo se assim o desejarem. É certamente o que deseja a Comissão Organizadora e bastará apenas comunicar com a Junta de Freguesia de Alvares. Como outro elemento da Comissão Organizadora gosta de dizer "Todos somos poucos". 

Venham daí... vamos festejar a Herdade de Alvares da qual a Roda Fundeira e Relva da Mó fazem parte!

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Comemorações dos 500 anos do Foral Novo da Herdade de Alvares

Dia 4 de Maio foi dia de festa para a Herdade de Alvares. Comemoraram-se os 500 anos da doação do Foral Novo por D. Manuel I. Nestes dias de festa, a Roda Fundeira gosta de estar presente e de contribuir para que tudo corra bem e que seja memorável. Assim foi... memorável. Fica a reportagem fotográfica.

Os primeiros elementos do grupo que representou a Roda Fundeira nas comemorações - Manuel Lopes e Arminda António. Aqui enquanto nobres.


Alvares, sede de freguesia e impulsionadora destas comemorações, transformou-se em apontamentos de passado para receber os convivas. Aqui, numa fonte centenária, construída na véspera...


O grupo "Os Picotos" de Unhais-o-Velho, concelho de Pampilhosa da Serra. Foram responsáveis pela arruada e deram início ao dia, animando ainda o largo onde actualmente está o pelourinho, após o almoço. Quando pensamos que a Herdade de Alvares ainda englobava zonas do actual concelho de Pampilhosa da Serra temos uma ideia da sua grandiosidade...


As comemorações centraram-se na zona junto à Capela do Mártir S. Sebastião. Tendinhas, balões, as colchas à janela para verem passar o cortejo. Foi aqui também que se serviu o almoço - porco no espeto, castanhas, vinho e tigelada, entre mais coisas, constituíram a ementa.



A proclamação do Foral. Um bem-haja ao emissário do Rei D. Manuel I que nos alcançou mesmo tendo perdido a montada... e ao Homem-Bom que o recebeu em representação do povo da grande Herdade de Alvares. Estes dois irmãos em muito contribuíram para que este dia fique gravado na memória de todos os que assistiram... 



O Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Alvares, Dr. Victor Duarte, interveio agradecendo ao emissário d' El Rei pela honra de receber o Foral... 


Entre a audiência, mais elementos da comitiva da Roda Fundeira: Carlos Coelho, o nosso monge e Isaura Gomes, também elemento da nobreza.


Viva a Herdade de Alvares! Vivaaaaa!
E pudemos ouvir um belo coro entoando o Hino da Vila de Alvares, composto pelo Professor Anselmo dos Santos Ferreira, em 1957.


E eis que surge um documento de fácil leitura aos olhos de quem não conseguiu ler o Foral Novo por estar apenas habituado à antiga grafia...


E agora, como convém nestas reportagens, um apontamento de moda: sapatos by Emissarius... como aliás toda a indumentária. Estes dois personagens acompanharam os festejos ao longo de todo o dia, mantendo o seu papel e animando os presentes. Penso que posso, em nome da Comissão Organizadora das Comemorações dos Forais, agradecer pelo trabalho, o bom-humor e a atenção que desteis aos feitos deste povo e dos seus Homens-Bons! Mesmo que eles vos oferecessem um coelho...


A cápsula do tempo iniciada hoje e completada ao longo dos próximos dias, onde serão encerrados pedaços desta festa e da História nela celebrada.


O Taberneiro...


A mesa dos representantes locais no lançamento do livro. Estiveram presentes a Sra. Presidente da Câmara Municipal de Góis e o Presidente da Assembleia Municipal, o Sr. Vice-Presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, os Srs. Presidentes das Juntas de Freguesia de Alvares e do Machio e Portela do Fojo, o Presidente da Comissão de Melhoramentos de Alvares, em representação da Comissão Organizadora das Comemorações da qual fazem parte as colectividades da região. Dispersos pelo público, para além dos representantes das colectividades, estiveram também o Comandante dos Bombeiros Voluntários de Góis, do Conselho Geral da Casa do Concelho de Góis (parceiros deste projecto) e outras pessoas de bem que se empenharam e colaboraram para que este projecto chegasse a bom-porto, como é o caso especial da Professora Doutora Regina Anacleto. 



Ah! E claro... o autor do livro, António da Fonseca!!! Não foi esquecido nos mencionados acima... foi apenas para um lugar de destaque. António... o que vamos investigar agora?


As bandeiras das colectividades presentes... (claro que tinha de dar destaque à da minha aldeia, não se zanguem as restantes, por favor...)

A animação após o almoço...


Os restantes elementos da comitiva da Roda Fundeira que ficaram para o almoço, Rui Neves e João Silva, Presidente e Vice-Presidente da Comissão de Melhoramentos da Roda Fundeira.


Esta é a placa aos pés do pelourinho, que encerra a cápsula do tempo. Daqui a quantos anos a vamos abrir?


Foi um dia diferente. Foi um dia histórico. Foi um dia com História...
Foi mais um dia da minha terra, das minhas raízes, em que fiz questão de participar e para o qual contribuí o melhor que soube. Gosto da minha... da nossa aldeia...

Um abraço!
PS - Sentia que faltava qualquer coisa e o travesseiro ajudou-me. Estiveram ainda presentes mais dois casais da Roda Fundeira: um que a habita e outro dos que agora vai estando mais tempo pela aldeia. Com eles, esgotavam-se as pessoas que se deslocam a estes eventos. Somos poucos, muito poucos e ainda menos os residentes da região. uma pergunta se faz cada vez mais presente: como poderemos revitalizar a região? Como poderemos garantir condições para que se fixem pessoas, para que se faça vida nas nossas aldeias novamente?